Receber um diagnóstico de cancer é uma experiência extremamente difícil. Surgem sentimentos como negação, tristeza, incertezas, angustia, sensação de vazio e medo. Como se não bastasse o peso da doença, vem as preocupações relacionadas ao tratamento.
As pergunta que frequentemente ouvimos de uma paciente que acaba de receber um diagnostico de neoplasia é: Vou fazer quimioterapia? Meu cabelo vai cair?
Muitas vezes o caminho em direção a cura requer cirurgias mutiladoras, queda de cabelo, inchaço, mudança na coloração e textura da pele e das unhas. Dentre todos os efeitos colaterais, o que afeta diretamente a feminilidade e auto-estima é a alopecia (queda de cabelo). É importante lembrar que nem todos os tratamentos levam a esses sintomas, e que podem variar de pessoa para pessoa. É dever dos profissionais de saúde informar as pacientes todos os possíveis efeitos colaterais que poderão enfrentar.
Em poucos países do mundo a beleza tem um peso tão importante na cultura como no Brasil. O que pode ser fútil para muitos, na verdade é uma necessidade importantíssima a ser trabalhada durante todo o tratamento.
Essas alterações físicas impactam significativamente na auto-estima. O uso de intervenções psicossociais tem impacto extremamente positivo na qualidade de vida, incluindo capacidade de dormir, redução da fadiga, melhora do humor, aumento da vitalidade, redução da dor, capacidades funcionais e autonomia. O equilíbrio emocional, leva a paciente a praticar exercícios e adotar uma dieta saudável, contribuindo para sua qualidade de vida e tratamento. A valorização da aparência pode diminuir a sensação de dor. Sabemos que quadro depressivos também estão relacionados com maior sensação de dor e desconforto fisico.