Pesquisadores descobriram que uma bactéria da pele chamada Staphylococcus aureus pode estar envolvida em uma condição chamada dermatite radiodérmica aguda. Essa condição afeta muitos pacientes que passam por radioterapia no tratamento do câncer. A dermatite radiodérmica aguda causa pele vermelha, dolorida, com coceira ou descamação, e pode afetar negativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Dois estudos inéditos foram publicados, um ensaio clínico randomizado e um estudo de coorte prospectivo, na JAMA Oncology. Esses estudos sugerem que um tratamento simples e barato pode ajudar a prevenir casos graves dessa condição em pacientes submetidos à radioterapia.
- No primeiro estudo, os pesquisadores coletaram amostras de bactérias de pacientes com câncer antes e depois do tratamento com radioterapia. Eles descobriram que a presença da bactéria S aureus estava relacionada ao desenvolvimento de dermatite radiodérmica aguda grave.
- No segundo estudo, os pesquisadores testaram um tratamento antibacteriano em pacientes, a maioria deles com câncer de mama. Eles descobriram que, embora mais da metade dos pacientes que receberam o tratamento antibacteriano tenha desenvolvido dermatite radiodérmica aguda leve a moderada, nenhum deles desenvolveu a forma mais grave da condição.
A autora principal do estudo, Dra. Beth N. McLellan, acredita que o tratamento simples e barato que eles desenvolveram e testaram clinicamente pode ajudar a prevenir casos graves de dermatite radiodérmica aguda e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que passam por radioterapia.
Divulgação: Para divulgações completas dos autores do estudo, visite jamanetwork.com e jamanetwork.com.
https://jamanetwork.com/journals/jamaoncology/article-abstract/2804692