Biopsia liquida: O exame de sangue que pode ser o futuro do combate ao câncer.

Biopsia liquida: O exame de sangue que pode ser o futuro do combate ao câncer.

Biopsia liquida: O exame de sangue que pode ser o futuro do tratamento do câncer.

Em 01 Junho 2016, o FDA aprovou um novo método diagnóstico, a Biopsia Liquida. Um exame de sangue que ajuda detectar a presença de células e mutações relacionadas ao cancer de pulmão.

A mutação que este método avalia se chama EGFR. A presença desta mutação é importante para a escolha do tratamento em pacientes com cancer de pulmão nao pequenas células. Aproximadamente 15% dos pacientes podem apresentar esta mutação e se beneficiarem de drogas alvos como o Gefitinib, Erlotinib e Afatinib.

Os métodos tradicionais de biopsia envolvem extração do tecido tumoral por biopsia ou procedimentos cirúrgicos invasivos, que envolvem riscos. Muitas vezes, principalmente em pulmão, não é possível colher material suficiente para analise genética.

Biopsia LiquidaComo Funciona o teste da biopsia liquida?

Células tumorais inteiras, pedaços de células RNA e DNA podem ser encontrado em quantidades pequenas no sangue.

O sangue coletado é enviado para o laboratório, no laboratório o material é preparo e em seguida é realizado o sequenciamento genético e analise dos dados.

Método Biopsia Liquida
Seria o fim das biopsia tradicionais?

As biopsias liquidas possuem um potencial revolucionário, mas ainda temos muito que aprender e desenvolver. Mais estudos são necessários para validar seu uso. Por isso atualmente  e nos próximos anos a biopsia tradicional ainda será importante. O único teste comprovado e aprovado no momento é para cancer de pulmão não pequenas células para avaliar a presença da mutação do gene EGFR.

Existe biopsia liquida no Brasil?

Sim! Ja temos disponível. No Rio de Janeiro por exemplo o Laboratório Progenetica está fazendo.

O desenvolvimento dessas novas técnicas é um avanço extraordinário e vai mudar muito o diagnostico e tratamento do câncer.
Em um futuro próximo teremos diagnósticos menos invasivos e tratamentos com menor toxicidade que estão relacionados diretamente a mutações relacionadas ao câncer de cada paciente. É a personalização do diagnostico e tratamento do câncer.

Ana Carolina Nobre

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