Por que devo fazer quimioterapia e radioterapia para o câncer de reto antes da cirurgia?

Por que devo fazer quimioterapia e radioterapia para o câncer de reto antes da cirurgia?

O tratamento ideal para o adenocarcinoma de reto depende de vários fatores, sua localização dentro do reto (alto, médio e baixo) e o mais importante sua extensão.
Localização:
– Tumores que nascem na parte alta do reto, devem ser tratados como cancer de intestino e serem submetidos primeiramente a cirurgia.
– Tumores que nascem na parte média e baixa, devem ser tratados de acordo com sua extensão.

Os paciente que apresentam metástases devem ser tratados com quimioterapia. Entretanto, os casos com metastases hepaticas isoladas, podem se beneficiar da cirurgia em conjunto.

Extensão:
Os tumores iniciais, que invadem só as primeiras camadas da parede do reto (T1 e T2) e não apresentam linfonodos suspeitos nos exames de imagens ( de preferencia a ressonância magnética) podem ser tratados diretamente com cirurgia.
Os tumores que invadem as outras camadas da parede do reto (T3 e T4) ou apresentam linfonodos suspeitos, devem ser tratados primeiramente com radioterapia combinada a quimioterapia seguida de cirurgia.
Os tumores que invadem as outras camadas da parede do reto (T3 e T4) ou apresentam linfonodos suspeitos, devem ser tratados primeiramente com radioterapia combinada a quimioterapia seguida de cirurgia.
Os paciente que apresentam metástases devem ser tratados com quimioterapia. Entretanto, os casos com metastases hepaticas isoladas,  podem se beneficiar da cirurgia em conjunto.

Os paciente que apresentam metástases devem ser tratados com quimioterapia. Entretanto, os casos com metastases hepaticas isoladas, podem se beneficiar da cirurgia em conjunto.

Porque devo fazer quimioterapia e radioterapia para o câncer de reto antes da cirurgia?

Sabemos que em paciente com tumores T3-T4 e/ou com linfonodos acometidos, o maior risco é o retorno da doença no local. Estudos mostraram que irradiar o reto junto com a quimioterapia diminuiu muito o risco da doença voltar no local e aumenta a chance da pessoa ficar curada. O tratamento tem beneficio também na preservação da função esfincteriana.

A quimioterapia usada junto com a radioterapia é chamada de fluoropirimidina, ela pode ser dada oral (capecitabina) ou venosa (fluoracil). É um esquema normalmente muito bem tolerado, os efeitos colaterais mais frequentes são diarreia, descamação na mão e pé e mucosite (aftas). Não é comum a queda de cabelo.

Nas situações de maior risco de recidiva, pode haver indicação de quimioterapia adjuvante, visando melhorar os resultados da cirurgia.

É fundamental que o paciente seja bem avaliado em relação a extensão da doença.  O estadiamento é essencial para o tratamento adequado.

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